PUBLICIDADE

O perigo do teste de pressão usando a substância errada

Foto: Shutterstock Mesmo referindo-se a uma bomba de calor, sistema pouco difundido em países de clima semelhante ao nosso, a confirmação da causa de duas mortes na Polônia, meses atrás, ilustra muito bem o perigo existente quando se aplica oxigênio em testes de pressão. O caso alcançou grande repercussão na Europa, conforme demonstra série de […]

O perigo do teste de pressão usando a substância errada


Foto: Shutterstock

Mesmo referindo-se a uma bomba de calor, sistema pouco difundido em países de clima semelhante ao nosso, a confirmação da causa de duas mortes na Polônia, meses atrás, ilustra muito bem o perigo existente quando se aplica oxigênio em testes de pressão.

O caso alcançou grande repercussão na Europa, conforme demonstra série de matérias a respeito publicada desde então pelo renomado site Cooling Post, referência internacional em notícias especializadas no setor HVAC-R.

Segundo a publicação, os investigadores do acidente – uma bomba de calor doméstica explodiu em agosto do ano passado, na cidade polonesa de Chrząstowice – deixando dois mortos e um ferido grave, acreditam ter havido falha humana na ocorrência.

O engenheiro de 30 anos que fazia a manutenção da máquina e o próprio dono do imóvel, 15 anos mais velho, foram as vítimas fatais, enquanto o único sobrevivente teve de ser internado, em virtude de graves lesões.

Até mesmo casas vizinhas terminaram afetadas, em decorrência dos estilhaços de metal que atingiram paredes e telhados num raio de 300 metros.

O fluido refrigerante utilizado na unidade ar-água acidentada era o R-410A.

Indícios

Embora a investigação esteja em andamento, a provável causa da explosão foi o uso da substância incorreta pelo técnico de manutenção da bomba de calor para realizar o teste de estanqueidade.

Avalia-se que o técnico de manutenção provavelmente utilizou oxigênio, que quando introduzido no sistema em combinação com vapores do óleo lubrificante, causou a explosão.

A opção correta, como se ensina por lá, e – ainda bem – nas boas escolas daqui, seria a utilização do gás inerte nitrogênio na verificação da estanqueidade do sistema.

“Basta lembrar que o fogo só começa onde existe mistura de um combustível (óleo lubrificante), um comburente (oxigênio, neste caso do acidente) e uma fonte de ignição (faísca ou altas temperaturas)”, explica o engenheiro químico e especialista da Chemours, Lucas Fugita.

PUBLICIDADE

DEIXE SEU COMENTÁRIO





Fonte

Leia mais

PUBLICIDADE